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Mais teimosos do que os rinocerontes brancos, seus primos maiores e mais populosos, os rinocerontes negros são uma espécie criticamente ameaçada: restam apenas 5.500 a 6.000 indivíduos, 36% deles na África do Sul. A Sra. Duthé e seus colegas analisaram 15 anos de dados rastreando os movimentos de 368 desses animais em 10 reservas de vida selvagem sul-africanas. Antes de 2013, nenhum dos rinocerontes-negros incluídos no estudo havia sido descornado, mas em 2020, 63% o fizeram.
Os pesquisadores descobriram que a descorna não aumentava as chances de um rinoceronte morrer de outras causas que não a caça furtiva. No entanto, as áreas de vida dos animais descornados diminuíram em média 45,5%, embora esses números variassem de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, um macho, Hamba Njalo, perdeu 20 por cento do seu território, deixando-o com pouco mais de duas milhas quadradas, enquanto outro macho, Xosha, perdeu 82 por cento do seu, deixando-o com 8,5 milhas quadradas.
Indivíduos sem chifres também eram 37% menos propensos a se envolver em interações sociais, especialmente aquelas entre homens.
“O estudo é robusto e de boa ciência, com dados de longo prazo e um grande conjunto de observações”, disse Sam Ferreira, ecologista de grandes mamíferos do Grupo de Especialistas em Rinocerontes Africanos da União Internacional para a Conservação da Natureza, que não esteve envolvido no estudo. pesquisar. “Os resultados destacam importantes consequências não intencionais ao tentar lidar com abordagens indiretas, como a descorna para lidar com as pressões sociais sobre os rinocerontes”, incluindo a caça furtiva.
A caça furtiva de rinocerontes diminuiu desde o seu pico em 2015, quando 1.349 animais foram mortos de uma população total de rinocerontes brancos e negros africanos de cerca de 22.100. Mas a situação hoje continua “realmente crítica e urgente”, disse Duthé, com mais de 548 rinocerontes caçados ilegalmente em toda a África no ano passado.
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