Thu. Sep 19th, 2024

A situação fraca da economia da zona euro, prejudicada pelo aumento mais rápido das taxas de juro desde a criação do euro, não diminuiu a força do mercado de trabalho em 2023. Em Novembro passado, a taxa de desemprego atingiu um novo mínimo histórico em 6,4. % depois de cair um décimo mensalmente, segundo os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat, o gabinete europeu de estatísticas. Para o conjunto da União Europeia, o quadro é ainda mais positivo, uma vez que o desemprego situou-se em 5,9% no mês passado no conjunto dos Vinte e Sete, depois de ter diminuído um décimo em relação ao mês anterior.

Esta redução do desemprego ocorreu num contexto em que vários indicadores-chave, como a actividade do sector privado reflectida nos Índices de Gestores de Compras (PMI), sugerem que a zona euro poderia ter entrado numa recessão técnica no final do ano. No ano passado, o PIB da região havia contraído 0,1% no terceiro trimestre do ano e também poderia ter caído entre outubro e dezembro, acumulando dois trimestres consecutivos de queda.

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A maior economia da região, a Alemanha, aparece em último lugar, já que caiu 0,1% no terceiro trimestre e o Bundesbank também aponta um cenário mais negativo para o ano que acaba de começar. O PIB da França, segunda maior economia, também contraiu 0,1% entre julho e setembro do ano passado.

Apesar da natureza delicada desta situação, a taxa de desemprego da zona euro está agora um ponto percentual abaixo do nível pré-pandemia, uma vez que em Fevereiro de 2020 o desemprego entre os países do euro era de 7,4%. O instituto europeu de estatística estima que em Novembro do ano passado existiam um total de 12,95 milhões de desempregados na UE, dos quais cerca de 10,97 milhões pertencem a países da área do euro.

O desemprego seria reduzido em 99.000 pessoas num mês e em 283.000 pessoas em termos anuais (de Novembro de 2022 ao mesmo mês de 2023) na zona euro, enquanto teria sido reduzido em 144.000 pessoas no mês e em 283.000 pessoas em um ano. na União Europeia.

A taxa de desemprego juvenil em Espanha é quase o dobro da da zona euro

Por mais um mês, a Espanha voltou a liderar o desemprego entre os Vinte e Sete, com uma taxa de 11,9%; seguida pela Grécia, com 9,4%; e Suécia, com 7,9%. Pelo contrário, os níveis mais baixos de desemprego foram observados na República Checa (2,4%), Malta (2,5%) e Polónia (2,8%).

A nível nacional, em Novembro havia 2,86 milhões de pessoas sem emprego, das quais 500 mil tinham menos de 25 anos. Isto implica que a taxa de desemprego juvenil espanhola, de 27,9%, é a mais elevada da UE e praticamente duplica a registada nesse mesmo mês na zona euro, que foi de 14,5%. As taxas de desemprego juvenil mais elevadas depois de Espanha registaram-se na Grécia (27,3%) e em Portugal (23,5%).

By NAIS

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