Mesmo quando as estações de rock FM adotaram playlists mais rígidas na década de 1980, Ladd lutou para manter sua independência, tanto na música quanto na mensagem, muitas vezes entrando em conflito com a administração da estação. Com seu jeito franco, ele foi considerado uma inspiração para a música de Tom Petty de 2002, “The Last DJ”, uma acusação às rádios comerciais que apresentava letras como “Bem, os chefões não gostam que ele fale tanto/E ele não toca o que eles mandam tocar.”
No encarte do álbum de mesmo nome, Petty agradeceu a Ladd por “sua inspiração e coragem”. “Digamos que pode ter sido parcialmente inspirado por mim”, disse Ladd em uma entrevista em vídeo em 2015.
“Não quero dizer que é sobre mim”, acrescentou ele, “mas estou muito, muito honrado, obviamente”.
Ladd fez paradas em várias estações ao longo dos anos. Em 2011 ingressou na rádio via satélite SiriusXM, onde foi apresentador do canal Deep Tracks. Ele permaneceu lá até sua morte.
Além de sua esposa, o Sr. Ladd deixa um irmão, Jon, e uma irmã, Veronana Ladd.
Em uma entrevista de 2000 para o The Los Angeles Times, quando Ladd estava de volta à KLOS, ele divulgou alguns documentos: a programação da playlist da estação, que mapeava as músicas a serem tocadas ao longo do dia – até seu horário às 22h, que permaneceu em branco. Como antigamente, ele poderia tocar o que quisesse. A única coisa com que os ouvintes podiam contar era o Sr. Ladd apresentando sua frase de efeito, “Senhor, tenha piedade”.
Quando questionado sobre por que lhe foi permitido seguir sua própria musa quando outros DJs da estação não o fizeram, Ladd respondeu: “Teimosia, estupidez, obstinação”.
A diretora de programação da emissora, Rita Wilde, citada no artigo, ofereceu uma opinião diferente: “Poucas pessoas, se você lhes desse liberdade, saberiam o que fazer com isso”.
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