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Atenção, pais com “screenagers”: o governo dos EUA emitiu um alerta público de que navegar por aplicativos como TikTok, Instagram e Snapchat pode representar sérios riscos à saúde mental de seu filho.
Em um relatório de 19 páginas, o cirurgião-geral Vivek H. Murthy disse na terça-feira que, embora a mídia social ofereça alguns benefícios aos jovens, incluindo a capacidade de se conectar com comunidades, ela também os expõe a danos potenciais, como cyberbullying e conteúdo que promove distúrbios alimentares, automutilação e outros comportamentos destrutivos. A mídia social também prejudica o exercício, o sono e outras atividades, disse ele.
O que os pais podem fazer? Uma delas é explorar possíveis opções para limitar o tempo de tela das crianças. Vamos passar por eles.
Quais ferramentas estão disponíveis e onde podemos obtê-las?
Os sistemas operacionais móveis do Google e da Apple oferecem ferramentas gratuitas que podem ser eficazes para restringir o tempo de tela em smartphones e tablets. Essas ferramentas permitem que os pais monitorem e estabeleçam limites nos dispositivos de seus filhos.
Para dispositivos Android, existe o Family Link, um aplicativo que deve ser baixado na Google Play Store. A partir daí, os pais podem configurar a conta do Google de uma criança para ser monitorada com o software. Para os pais que usam iPhones e desejam gerenciar os telefones Android de seus filhos, também existe um aplicativo Family Link para iOS.
Para iPhones, o iOS da Apple inclui uma ferramenta chamada Screen Time, que também pode limitar o tempo que alguém passa no dispositivo. Ele pode ser ativado dentro do aplicativo de configurações do iPhone seguindo as instruções da Apple.
Essas ferramentas são boas?
Ambos têm prós e contras.
O Family Link do Google tem recursos úteis, incluindo a opção de rejeitar aplicativos que uma criança está tentando baixar e a capacidade de bloquear um dispositivo em horários específicos – entre 21h e 7h, por exemplo, quando a criança está na cama.
Mas o Family Link tem uma grande limitação: quando as crianças completam 13 anos, elas podem optar por “se formar”, como o Google chama, ou suspender as restrições. Nessa idade, a criança atinge a idade mínima exigida nos Estados Unidos para criar uma conta do Google sem o consentimento dos pais.
Uma solução alternativa para os pais que desejam continuar usando as restrições é acessar a conta do Google da criança e modificar a idade para menos de 13 anos.
Também testamos o recurso Screen Time da Apple em um experimento de uma semana quando a ferramenta foi lançada. O recurso permite que os pais criem limites de tempo para aplicativos específicos ou categorias de aplicativos, como redes sociais ou jogos, nos iPhones de seus filhos. Quando a criança fica sem tempo com um aplicativo, ele bloqueia a criança. O pai pode então conversar com a criança e decidir se permite mais tempo em um aplicativo.
A desvantagem é que os pais que também estão usando as ferramentas para monitorar o próprio uso do telefone podem contornar facilmente as restrições usando sua senha – e podem perceber que são ainda mais viciados em suas telas do que seus filhos.
Existem outras opções?
Sim.
Existem também aplicativos Android e iOS de terceiros que permitem que os pais gerenciem o tempo da tela, embora devam ser usados com cautela. Alguns aplicativos de marcas desconhecidas que são comercializados como aplicativos de controle parental têm sido usados por perseguidores para rastrear a localização dos usuários e até mesmo espioná-los por meio de seus microfones – um tipo de software malicioso que os pesquisadores de segurança chamam de “stalkerware”.
Os pais têm muitos recursos para encontrar ferramentas confiáveis que também funcionem em computadores pessoais, bem como em telefones e tablets. A Common Sense Media, uma organização sem fins lucrativos que analisa produtos para famílias, descobriu que Qustodio e NetNanny deram aos pais um controle profundo dos dispositivos de seus filhos.
As empresas de mídia social oferecem recursos para limitar o uso de seus aplicativos?
As empresas de mídia social também oferecem alguns recursos para lembrar as pessoas de parar de rolar a página. O Instagram, por exemplo, tem um lembrete “Faça uma pausa” que pode ser ativado, e o TikTok este ano apresentou sua própria ferramenta para limitar o tempo gasto dentro de seu aplicativo.
Mas a eficácia desses recursos foi questionada. Muitas pessoas, incluindo adolescentes, descobriram que essas ferramentas podem ser facilmente substituídas.
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