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De todos os detalhes listados no relatório do conselho especial de 383 páginas, foi a sugestão de que o presidente Biden teve dificuldade em lembrar quando o seu filho mais velho, Beau, morreu, o que mais pareceu irritar o presidente.

Durante uma entrevista coletiva poucas horas após a divulgação do relatório, Biden pareceu ter dificuldade para manter a compostura ao relembrar uma frase, na página 212 do relatório, que sugeria que “ele não se lembrava, mesmo dentro de vários anos”, quando seu filho morreu.

“Sei que foi dada alguma atenção a alguma linguagem do relatório sobre minhas lembranças dos acontecimentos”, disse Biden, com o queixo tremendo de raiva ou tristeza. “Tem até uma referência que não lembro quando meu filho morreu. Como diabos ele ousa levantar isso?

Ele disse que usava o rosário de seu filho “desde o dia em que ele morreu”.

Beau Biden, que morreu de câncer no cérebro em 2015, aparece 16 vezes nas páginas do relatório preparado por Robert K. Hur, o advogado especial nomeado para investigar o tratamento de documentos confidenciais por Biden.

Os investigadores descrevem vasculhar caixas cheias de lembranças enviadas aos Bidens após a morte de Beau. Biden manteve fotos de seu filho durante a campanha em uma pasta marcada “Beau Iowa” e guardou 28 caixas que “continham cartas expressando condolências relacionadas à morte de Beau Biden”, de acordo com o relatório.

Biden também mantinha uma pasta com recortes intitulada “Histórias notáveis ​​​​sobre a vida de Beau Biden” e um envelope denominado “Layout da casa de Beau”, que foi descrito por um assistente de Biden como particularmente importante para ele.

Os investigadores também se concentraram nos cadernos que Biden mantinha como vice-presidente e descobriram que alguns continham anotações semelhantes a um diário sobre “assuntos puramente pessoais, como a doença e a morte de seu filho”.

Em um caso, as ruminações de Biden estavam a apenas uma página das anotações que ele fez durante uma reunião delicada realizada na Sala de Situação da Casa Branca em 2015. Os investigadores descreveram Biden como alguém alternando entre tópicos emocionais e profissionais em conversas com um o escritor fantasma, Mark Zwonitzer, enquanto trabalhava em um livro de memórias.

Desde então, Biden combinou essa terrível perda pessoal com sua carreira política.

Ele às vezes ainda menciona seu filho no presente em discussões privadas, de acordo com pessoas que conversaram com ele. No fim de semana passado, Biden e Jill Biden, a primeira-dama, visitaram o túmulo de Beau em Delaware antes de o presidente visitar a sede da campanha de Biden.

Na quinta-feira, Biden brigou com repórteres que questionaram sua memória, mesmo cometendo o tipo de erros de memória que ele e seus conselheiros esperavam evitar.

Ainda assim, um presidente que infundiu a memória do seu filho na sua presidência queria deixar uma coisa clara, tanto ao gabinete do procurador especial como aos seus críticos.

“Não preciso que ninguém me lembre quando ele faleceu”, disse Biden.

By NAIS

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