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Ela estava na última turma de graduação de Agrippina Vaganova – Vaganova, que codificou o método de treinamento russo e deu seu nome à famosa academia de balé de São Petersburgo. Antes disso, Vaganova era uma bailarina que trabalhava com o próprio Marius Petipa, o gerador de preciosos clássicos do balé como “La Bayadère”, “A Bela Adormecida” e “Lago dos Cisnes”.

Isso faz de Kolpakova, em termos de sucessão no balé, uma descendente direta de Petipa.

CADA GERAÇÃO, E CADA EMPRESA, precisa encontrar seu próprio jeito de dançar Petipa. Foi Mikhail Baryshnikov, ele próprio um produto do Kirov, quem convidou Kolpakova para ir a Nova York, em 1989. Ele era então o diretor artístico do Ballet Theatre, tentando nutrir uma geração de jovens dançarinos americanos para substituir as estrelas internacionais das quais a companhia dependia para impulsionar a venda de ingressos. Um desses jovens dançarinos foi Jaffe, a quem mostrou uma fita de Kolpakova no balé Petipa “Raymonda.”

Jaffe lembrou-se de Baryshnikov perguntando: “Você gosta dela? Você quer trabalhar com ela? Ela foi minha mentora.”

Kolpakova aceitou o convite de Baryshnikov. “Sempre gostei da América”, disse ela. Ela esteve com o Kirov, em 1961, quando eles viajaram “por três meses – de trem! — Nova York a Los Angeles, com paradas em todas as cidades diferentes. Tentamos falar com a companhia Balanchine, a Joffrey. …” Ela teve uma vida boa na Rússia, disse ela, mas estava “interessada em ver como vive outra companhia de balé”.

Há anos ela trabalha e mora principalmente em Nova York com o marido, Vladilen Semenov, seu ex-parceiro no Kirov.

EU CONHECI KOLPAKOVA PELA PRIMEIRA VEZ em 1990 em São Petersburgo, Rússia, quando The New Yorker enviou-me para escrever sobre como estava acontecendo a dissolução da União Soviética em sua mais refinada companhia de balé, a Kirov. Ela já estava dividindo seu tempo entre Nova York e a Rússia, e estava em uma de suas viagens periódicas de volta. Desde o meu primeiro dia no teatro, senti a reverência em torno de Irina Alexandrovna, como era chamada. (Os russos usam o primeiro nome e o patronímico para sinalizar respeito.)

By NAIS

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